O preço para a venda da Celg-D de R$ 2,8 bilhões deverá ser revisto. Segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, quando o leilão acontecer será com outro preço. No entanto, ele não quis confirmar se essa revisão será para baixo como pede o mercado.

"Vai ser feita uma nova avaliação", limitou-se a dizer. Barata contou que o leilão da distribuidora ainda não tem data para acontecer. "Ele vai acontecer porque está estabelecido que ela é a primeira empresa do grupo Eletrobras a ser privatizada. Mas veja, estamos passando por um momento complicado, todo mundo sabe o que está acontecendo no país", declarou.

De acordo com ele, não há nenhuma restrição ao leilão, "mas diria que no momento a grande concentração é na questão política e isso acabou atrapalhando o trâmite e, consequentemente, a realização do leilão", comentou após participar do lançamento do caderno de Energia Nuclear da FGV Energia, que aconteceu nesta quarta-feira, 27 de abril no Rio de Janeiro.

Ele disse ainda que não existe o risco da política inviabilizar o leilão da Celg-D porque a distribuidora já foi incluída no Plano Nacional de Desestatização e vai ser privatizada.