A distribuidora paranaense Copel registrou queda de 4,3% nas vendas de energia do mercado cativo no primeiro trimestre do ano, informou a empresa nesta segunda-feira, 2 de maio. Foram entregues 6.016 GWh contra 6.288 GWh de janeiro a março de 2015. Resultado negativo foi registrado nos grupos de clientes residências (-6,1%), industriais (-2,7%), comerciais ( -5,4%) e rural (-5,7%).
Segundo a Copel, a queda do consumo residencial reflete o cenário econômico adverso, os aumentos tarifários e as temperaturas mais amenas no início desse ano comparadas às registradas no primeiro trimestre de 2015. Ao final de março de 2016 essa classe era equivalente a 29,6% do mercado cativo da Copel, totalizando 3.549.987 consumidores residenciais.
A classe industrial foi impactada pela migração de clientes cativos para o mercado livre e pela retração na produção industrial dos setores de máquinas e equipamentos, veículos automotores e móveis, parcialmente compensado pelo crescimento na produção de produtos alimentícios, principalmente na atividade de abate de aves. Em março de 2016, essa classe totalizava 87.461 consumidores e representava 26,7% do mercado cativo da companhia.
A classe comercial foi impactada pela retração das vendas no comércio varejista, parcialmente compensada pelo crescimento no número de consumidores. Ao final de março essa classe representava 23,6% do mercado cativo e eram atendidos 377.880 consumidores. Enquanto a classe rural sofreu apenas a influência do clima. Ao final de março de 2016 a classe representava 10,2% do mercado cativo da Copel e contava com 366.365 consumidores.
O total de energia vendida pela Copel, composto pelas vendas da Copel D, da Copel G&T e dos complexos eólicos, atingiu 10.922 GWh no primeiro trimestre de 2016, queda de 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado, reflexo da estratégia adotada pela Copel G&T de alocar mais energia no mercado de curto prazo no início de 2015. Adicionalmente, a energia produzida pela UTE Araucária foi vendida no MCP e totalizou 78 GWh no período.
