A EDP terminou o primeiro trimestre de 2016 com lucro de R$ 302 milhões. A empresa divulgou na última segunda-feira, 2 de maio, seu resultado financeiro do período. O lucro do trimestre é 261,3% superior às R$ 85,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida no trimestre ficou em R$ 2,1 bilhões, recuando 1,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O Ebitda cresceu 97,5%, chegando aos R$ 806,7 milhões.
O capex da EDP nos três primeiros meses de 2016 foi de R$ 95,8 milhões. Ele é superior ao do mesmo trimestre de 2015, de R$ 66,8 milhões, porém é menor que o do último trimestre de 2015, de R$ 174,1 milhões. Já o aumento expressivo no Ebitda vem da venda da Pantanal Energética, que trouxe um resultado de R$ 278 milhões, além da contabilização da UTE Pecém I.
A dívida está em R$ 6,3 bilhões, crescendo R$ 209,5 milhões na comparação com a dívida registrada em dezembro de 2015. O aumento é reflexo das emissões de R$ 120 milhões feita pela EDP Escelsa (ES) e de R$ 100 milhões feita pela EDP Bandeirante, além da apropriação de juros do período e da amortização da penúltima parcela da quarta emissão da EDP Bandeirante, no valor de R$ 90 milhões.
O total de energia distribuída no trimestre recuou 7,5%, ficando em 6.255.281 MWh. No primeiro trimestre do ano passado, o volume registrado chegou a R$ 6.764.146MWh. Por segmento, a classe industrial apresentou a maior queda na energia distribuída pelo grupo, caindo 14,4%. A energia vendida a clientes livres teve redução de 12,8%. Já o número de consumidores cresceu 2,5% no trimestre, ficando em 3.261.598.