A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de maio apresentou relativa estabilidade ante as previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico para o período. A maior mudança ficou por conta da nova perspectiva de energia natural afluente prevista para o mês no Sudeste/Centro-Oeste, que aumentou de 77% para 82% da média de longo termo. Ao mesmo tempo a previsão para o Sul caiu de 108% da MLT para 96% ao final de maio. No Norte e no Nordeste a variação foi de aumento de 1 ponto porcentual, passando para 42% e 26% da média histórica.

Seguindo essa mesma tendência a estimativa de energia máxima armazenada ao final do mês apresentou uma leve alteração ante a semana passada. A maior variação ficou com o Sul que passou de 69,4% para 71,4%. Outra elevação ficou com o SE/CO que passou de 54,6% para 54,7%. No Nordeste recuou de 30,6% para 30,4% e no Norte de 68,1% para 67,8% nesse mesmo período.
A carga para o mês de maio recuou 0,2 p.p ante a previsão inicial divulgada que era de 1,7% passou para 1,5%, ou 64.606 MW médios. Esse número, indicou o ONS, influenciado diretamente pela previsão de crescimento de 1,5% na demanda do SE/CO. Esse é o mesmo indicador esperado para o Nordeste, enquanto no Sul a expectativa é de crescimento de 0,7% e no Norte de 3%, todos os indicadores comparados ao mesmo mês do ano de 2015.
O custo marginal de operação para a semana que se inicia neste sábado, 7 de maio, apresenta valores equalizados apenas no SE/CO e Sul, em R$ 57,33/MWh, sendo que na carga pesada está em R$ 60,03/MWh, na média em R$ 57,90/MWh e R$ 55,71/MWh na leve. No Norte os valores estão em R$ 61,92 na pesada, R$ 59,42 na média e R$ 59,34 na leve. Enquanto isso, no Nordeste os valores continuam mais elevados que no resto do país, o CMO médio está em R$ 106,75/MWh, sendo R$ 110,72/MWh nos patamares pesado e médio e em R$ 99,79/MWh no leve.
Já a partir desse sábado as termicas com CVU de até R$ 150/MWh serão desligadas, conforme decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico nesta semana. Tanto que a geração térmica para a segunda semana de maio está em 7.272 MW médios, o menor nível em pelo menos três anos. Serão 4.242 MW médios por ordem de mérito, 2.255 MW médios por garantia energética, 684 MW médios por inflexibilidade e 91 MW médios por restrição elétrica.
Quanto à previsão climática, é esperado chuva fraca nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu devido à passagem de um frente fria pelos estados da região Sul no início da semana. Já a partir da metade da semana o avanço de uma nova frente fria no Sul e Sudeste deverá provocar chuva fraca nas bacias do sul, no Paranapanema e em pontos isolados do Tietê e Grande.
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