A Bolognesi Energia aguarda uma definição sobre o adiamento dos prazos de entrega de projetos em função de sobrecontratação das distribuidoras para que possa iniciar uma negociação envolvendo as duas termelétricas que ela viabilizou no leilão A-5 de 2014. A Agência Nacional de Energia Elétrica discute uma possível postergação dos prazos. Em comunicado à imprensa distribuído nesta segunda-feira, 9 de maio, a empresa disse que "há grupos nacionais e internacionais interessados e que aguardam a definição da extensão dos prazos".

O comunicado diz ainda que as UTEs Rio Grande (RS 1.500 MW) e Novo Tempo (PE – 1.500 MW) aguardam as licenças ambientais de instalação, garantindo assim a sua viabilidade e que o suprimento de gás das usinas está assegurado por meio de parceria com a Shell. Na época do leilão, o investimento anunciado ficou em torno de R$ 3 bilhões para cada usina. No ano passado, a Bolognesi anunciou o uso de turbinas GE 7HA, mais eficientes, além da contratação da Duro Felguera para a construção da usina.