A agência de classificação de risco Fitch Ratings fez ações nos Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor em Moeda Estrangeira de várias empresas do setor elétrico, em consequência do rebaixamento do IDR do Brasil. A Eletrobras teve os IDRs de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e local rebaixados de ‘BB’ para ‘BB-‘ e a Perspectiva Negativa. A empresa teve ainda rebaixados o rating de emissão das notas seniores sem garantia, no montante de US$ 1 bilhão, com vencimento em 2019, de ‘BB’ para ‘BB-’, e o das notas seniores sem garantia, de US$ 1,75 bilhão, com vencimento em 2021, de ‘BB’ para ‘BB-‘.
As outras empresas que tiveram as suas notas afetadas foram as distribuidoras Energisa Paraíba (PB), Energisa Sergipe (SE) e Energisa Minas Gerais (MG) que tiveram os IDRs de Longo Prazo em Moeda Estrangeira afirmados em ‘BB+’ e a perspectiva revisada de estável para negativa. O IDR de Longo Prazo delas em Moeda Local foi afirmado em ‘BB+’, com Perspectiva Estável.
Furnas, do Grupo Eletrobras, teve os IDRs de Longo Prazo em Moeda estrangeira e local rebaixados de ‘BB’ para ‘BB-‘ e a perspectiva é negativa. Na Itaipu Binacional os IDRs de Longo Prazo em Moeda estrangeira e local saíram de ‘BB+’ para ‘BB’, com perspectiva negativa. Na Tractebel Energia, o IDR de Longo Prazo em Moeda Estrangeira foi rebaixado de ‘BBB’ para ‘BB+’; com Perspectiva Negativa. Já o IDR em moeda local foi afirmado em ‘BBB’, mas a perspectiva foi revisada de estável para negativa.
Na transmissão, a Fitch aplicou na Taesa ação similar à da Tractebel aos IDRs. Já a ISA Capital, que controla a Cteep, teve o IDR de Longo Prazo em Moeda Estrangeira afirmado em ‘BB+’, com a perspectiva revisada de estável para negativa. A IDR de longo prazo de moeda foi afirmada em ‘BB+’, com perspectiva estável. Já o rating das notas seniores sem garantia, em circulação, no total US$ 31,6 milhões, foi afirmado em ‘BBB-‘.