A Petrobras apresentou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre do ano. O resultado foi determinado por maiores despesas com juros, variações monetárias e cambiais, que atingiram R$ 9,6 bilhões. Além disso, a companhia apresentou redução de 7% na produção de petróleo e gás natural (Brasil e exterior) e também uma queda de 8% no volume de venda de derivados no mercado doméstico. A empresa também teve aumento dos custos com depreciação e com a ociosidade de equipamentos, principalmente de sondas. Nesse mesmo período em 2015, a empresa havia registrado lucro líquido de R$ 5,3 bilhões.
 
A Petrobras apresentou Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, amortizações de depreciações) de R$ 21 bilhões no primeiro trimestre, ante um resultado de R$ 21,5 bilhões do primeiro trimestre de 2015. A margem Ebitda foi de 30%. A Receita de vendas alcançou R$ 70,3 bilhões, crescimento de 5% na comparação com o trimestre do ano anterior. A empresa registrou decréscimo de 9% no endividamento bruto em reais (R$ 42,8 bilhões), de R$ 492,8 bilhões em 31 de dezembro de 2015 para R$ 450 bilhões.
 
A empresa apresentou resultado líquido de R$ 757 milhões em gás e energia no primeiro trimestre do ano, queda de 30% em relação ao mesmo período de 2015.  A queda no lucro desse segmento ocorreu pela redução no volume de vendas para ao mercado térmico no país, dado ao recuo da geração termelétrica.
 
No primeiro trimestre, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu 2,616 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed), uma redução de 7%. A produção de derivados no Brasil ficou estável, totalizando 1,958 milhão barris por dia (bpd), enquanto as vendas no mercado doméstico atingiram 2,056 milhões bpd. Houve aumento de 14% das exportações de petróleo e derivados (56 mil bpd) e recuo de 37% do preço médio do Brent (para US$ 33,89/bbl).