A Equatorial apresentou um lucro líquido de R$ 139 milhões nos primeiros três meses do ano, 62,9% acima dos R$ 85 milhões alcançados em igual período de 2015. O Ebtida fechou em R$ 255 milhões, ante R$ 247 milhões do mesmo período de 2015, o que representa um aumento de 3,4%. A receita operacional bruta aumentou 9,3% e fechou em R$ 2,492 bilhões. A receita operacional líquida também subiu 3,3% e fechou em R$ 1,734 bilhão.
Somente na Cemar (MA), o lucro subiu 28,8%, passando de R$ 38 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 49 milhões em igual período desse ano. Já na Celpa, houve aumento no lucro de 136,9%, ficando em R$ 82 milhões, ante R$ 35 milhões do mesmo período anterior. Nesses resultados das distribuidoras foram contabilizados somente a participação da Equatorial, que detém participação de 65,11% na Cemar e de 96,5% na Celpa.
No geral, o lucro líquido da Cemar subiu 29% para R$ 76 milhões no primeiro trimestre de 2016, contra R$ 59 milhões do mesmo período de 2015. O Ebtida da concessionária, no entanto, apresentou queda de 12,4%, passando de R$ 134 milhões entre janeiro e março de 2015 para R$ 117 milhões em igual período deste ano. A Receita Operacional Líquida aumentou 8,2% para R$ 710 milhões, ante R$ 657 milhões dos mesmos meses do ano anterior. A receita bruta de venda de energia aumentou em 11,3%, influenciada principalmente por reajustes tarifários que ocorreram no período e o crescimento de 3,4% no volume de energia vendida no trimestre.
Na Celpa, o lucro líquido cresceu 20,3%, alcançando R$ 43 milhões ante R$ 36 milhões do mesmo período anterior. O Ebtida caiu 21,6%, passando de R$ 123 milhões nos primeiros três meses de 2015 para R$ 96 milhões em igual período de 2016. A Receita operacional líquida no trimestre teve ligeira queda de 1,6%, ficando em R$ 969 milhões, ante R$ 985 milhões de igual período do ano passado. Já a receita bruta cresceu 8,5% no primeiro trimestre do ano influenciada, principalmente, pela revisão tarifária de agosto de 2015; e revisão extraordinária, aplicada a partir de março de 2015. O volume de vendas caiu 1,9% no período.