O consumo nacional de energia somou 56.884 MW médios, queda de 1,9% na comparação com o ano passado. Os dados foram coletados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica entre os dias 1º e 10 de maio. No mercado cativo houve redução de 0,2% no consumo, enquanto no mercado livre a retração foi de 6,2%.
 
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+11,7%), saneamento (+10%) e madeira, papel e celulose (+7,7%) registraram os maiores índices de aumento no consumo. A queda, por sua vez, foi maior nos ramos de extração de minerais metálicos (-40,9%) e têxtil (-8,3%).
 
Nos primeiros dias de maio, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 59.198 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional, com destaque para produção das usinas eólicas, com incremento de 52,5% no período. A geração térmica caiu 25,1% e o desempenho das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, cresceu 4,4% com representatividade de 75,4% da fonte sobre toda energia produzida no país. O índice é 4,6 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.
 
A CCEE também apresentou estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a segunda semana de maio, o equivalente a 95,3% de suas garantias físicas, ou 47.433 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 94,7%.