O lucro líquido da Celesc caiu 53,5% no primeiro trimestre do ano na comparação com 2015. Os ganhos da estatal catarinense somaram R$ 26 milhões ante R$ 55,8 milhões no último ano. Por sua vez, o resultado Ebitda somou R$ 118,1 milhões, aumento de 19,6% na comparação com o mesmo período de 2015 e a margem aumentou de 5,4% para 7,6%.  A receita operacional líquida caiu 9,8% para R$ 1,6 bilhão e os custos e despesas operacionais recuaram 10%, para R$ 1,6 bilhão.
O volume total de energia distribuída na área de concessão da Celesc-D apresentou retração de 3,5% com 5.978 GWh. O mercado cativo foi responsável por 4.504 GWh, uma redução de 4,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o mercado livre apresentou crescimento de 0,9% nesse período.
Já no segmento de geração, a Celesc apurou um aumento de 25,3% na produção de energia, passando de 140.220 GWh para 175.718 GWh. Ao final de março a empresa possuía um parque de 12 usinas sendo oito PCHs e quatro CGHs e outras oito participações em SPEs de PCHs, somando capacidade instalada de 114,7 MW, todas em Santa Catarina.
Somente a distribuidora do grupo Celesc teve um lucro de R$ 16,6 milhões, queda de 61,5% na comparação com os três primeiros meses de 2015. A receita operacional líquida recuou 9%, enquanto o Ebitda avançou 36,8% nessa mesma base para R$ 94 milhões, elevação justificada pela consideração, neste ano dos ativos regulatórios. Os investimentos da Celesc-D somaram R$ 94,5 milhões, volume 5,6% acima do realizado no ano passado.
Já a Celesc Geração teve lucro líquido no trimestre de R$ 800 mil, uma queda de 94,6% na comparação com os R$ 15,1 milhões de 2015.O resultado da atividade de geração recuou 69,9%, para R$ 5,2 milhões. O Ebitda caiu 51,2% para R$ 15,8 milhões com margem de 70% ante 95% de 2015. A receita operacional líquida caiu 33,5%, para R$ 22,6 milhões, os custos com energia dispararam mais de 6,7 vezes, para R$ 4,4 milhões, ante R$ 600 mil.
A retração na receita operacional líquida foi o resultado de redução na quantidade de energia disponível para liquidação no mercado de curto prazo e queda do PLD médio ante os três primeiros meses do ano passado. Os investimentos somaram R$ 500 mil no período, redução de 91,1% ante janeiro a março de 2015.