A Copel iniciou nesta segunda-feira, 16 de maio, a construção do Complexo Eólico Cutia, que fica localizado na cidades de Pedra Grande e São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte. Com 312,9 MW de capacidade, ele é mais um empreendimento da empresa paranaense no estado, em que ela já tem operando os complexos Brisa Potiguar, São Bento e São Miguel do Gostoso, este último em parceira com a Voltalia. O complexo terá investimentos de R$1,7 bilhão e será dividido em duas fases: a primeira, que possui sete parques que totalizam 180,6 MW, será inaugurada em outubro de 2017 e a segunda, com mais seis que somam 132,3 MW, em 2019.
A implantação de mais um parque no estado confirma o êxito da aposta que vem sendo realizada pela Copel. Hoje ela é um dos maiores players investidores do RN. De acordo com Luiz Fernando Vianna, presidente da Copel, a qualidade dos ventos do estado justifica os investimentos que vem sendo feitos. “Não se poderia imaginar há cinco anos que a Copel estaria realizando projetos a três mil quilômetros de distância do Paraná, investindo mais de R$ 3 bilhões” afirma. Hoje a empresa está em dez estados do país.
Os aerogeradores do parque serão fornecidos pela catarinense WEG, o único fabricante nacional de equipamentos. Na primeira fase serão 86 aerogeradores e na segunda, serão mais 63. Em 2016, os investimentos da Copel no complexo eólico devem chegar a R$ 600 milhões. Os parques que compõem o complexo foram comercializados no leilão de reserva, que foi realizado em 2014, e no leilão de energia nova, também em 2014. O complexo de Cutia vai dobrar a capacidade eólica da Copel.
Presente ao início das obras, o governador do Paraná, Beto Richa, lembrou que os investimentos eólicos simbolizavam a continuidade de uma nova fase da empresa, em que ela se expande para além do seu estado de origem, o Paraná, além da criação da subsidiária Copel Renováveis. “O quanto estamos investindo aqui em energia é o suficiente para abastecer uma cidade de dois milhões de pessoas. A Copel está gerando energia para o país”, explicou.
*O repórter viajou a convite da Copel