A Neoenergia apresentou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 191 milhões, com crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda foi de R$ 754 milhões, um aumento de 23% em comparação com o 2015. Já a margem Ebitda foi de 22,3% no trimestre, acréscimo de dois pontos percentuais diante do resultado de 2015. Por sua vez, a receita operacional líquida totalizou R$ 3,3 bilhões, uma evolução de 11,5%.

 
O grupo Neoenergia realizou investimentos consolidados de R$ 504 milhões nos três primeiros meses de 2016, dos quais 91% no segmento de distribuição, recursos destinados à manutenção e expansão das redes de distribuição nos estados de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Para a área de geração, os investimentos somaram R$ 34 milhões. Em transmissão, os investimentos foram da ordem de R$ 14 milhões.
 
O mercado de distribuição da Neoenergia permaneceu em linha com o volume entregue no ano anterior, um resultado positivo diante do cenário econômico desfavorável. A Coelba apresentou um crescimento de 2,74% em relação a 2015, enquanto Celpe e Cosern apresentaram uma retração de 3,5% e 2,8%, respectivamente.
 
Houve melhora nos índices de qualidade das três distribuidoras, em especial da Celpe, que verificou o DEC de 17,59, uma redução de 8,28 horas em relação ao final do primeiro trimestre de 2015. Na Coelba, o indicador ficou em 24,2, uma redução de 1,11 horas diante do mesmo período do ano anterior, resultado considerado importante para a companhia, tendo em vista o regime de chuvas atípico na região, o que intensificou a ocorrência de falhas no sistema elétrico e dificultou as intervenções na rede. A Cosern também mostrou evolução da qualidade, com DEC 13,74, um resultado 2,73 horas abaixo do verificado em 2015.
 
O segmento de geração também apresentou melhora nos resultados. O Ebitda de geração apurado no primeiro trimestre foi de R$ 324 milhões, um crescimento de 186% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido deste segmento, por sua vez, foi de R$ 176 milhões, resultado 294% superior ao verificado em 2015, influenciado pelo cenário hidrológico e pelo desempenho da Termopernambuco.