A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reafirmou a nota da Eletrobras e ‘BB’, mas seu perfil de crédito individual foi revisado para ‘b+’ e perspectiva ainda negativa. Um dos pontos que baseiam a o rating atribuído à estatal do setor elétrico é o fato de que a companhia tem menor capacidade para identificar e controlar, de forma efetiva,riscos estratégicos críticos. Essa avaliação deve-se ao andamento das investigações sobre corrupção e nos atrasos em divulgar suas demonstrações financeiras.

Em função do ocorrido com o não arquivamento do formulário 20-F na SEC, órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos, a S&P afirma que rebaixou a avaliação de administração e governança corporativa da Eletrobras da classificação de regular para fraca. Com esse fator, a agência diz que esse fator possivelmente enfraquecerá a flexibilidade financeira da estatal e seu acesso ao mercado.
Por ser uma empresa estatal a S&P vê uma probabilidade quase certa de receber suporte extraordinário do governo brasileiro em cenários de condições financeiras desfavoráveis. Além das condições da empresa, a perspectiva dos ratings da Eletrobrás refletem ainda os ratings soberanos do Brasil.