As interconexões energéticas que o Brasil possui com a Argentina e o Uruguai poderão ter um uso maior que o que vinha sendo feito nos últimos anos. De acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Eduardo Barata, a ideia é de que sejam feitos contratos de mercado com o país vizinho e não apenas as operações de troca que vem sendo executadas. A energia excedente no país seria o alvo dos contratos.
As operações de energia com a Argentina, através das conversora de Garabi I e II, ficaram em evidência em 2015, quando no auge da crise hidrológica elas se tornaram mais frequentes, inclusive no dia seguinte em que uma perturbação no sistema deixou vários estados do Brasil sem luz. No ano passado, foi a vez do intercâmbio internacional para o Uruguai ser autorizado, por meio das conversora de Melo e Rivera. A Eletrobrás possui uma usina eólica no país. Desde então, os testes foram intensificados.