A Eletrobras espera que o processo de venda da Celg (GO) prossiga e seja retomado. Antes devem ser resolvidas pendências entre o governo de Goiás e o governo Federal para que o leilão de privatização seja efetuado. "Está tudo pronto para ser feita a licitação, estou com bastante esperança que seja feita rapidamente", afirmou José da Costa Carvalho Neto, presidente da empresa, que participou do seminário internacional da Bracier nesta terça-feira, 24 de maio, no Rio de Janeiro. Antes do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a expectativa era que ela fosse vendida ainda no primeiro semestre de 2016. O leilão deve ser disputado, já que vários players vem demonstrando interesse na empresa, como State Grid e CPFL.
A distribuidora goiana foi inserida no Programa Nacional de Desestatização no ano passado. A Eletrobras possui 51% das ações e o governo de Goiás tem o restante. O executivo salientou que a aprovação da medida provisória 706 não beneficiou a Eletrobras, mas sim as empresas que estão no sistema isolado que passarão por um sistema de transição para o Sistema Interligado Nacional. "O SIN tem outras regras, tem que ter uma transição, do contrário elas vão ser muito penalizadas", observa.