A Cemig admitiu nesta terça-feira, 24 de maio, que, se a meta de adesão ao programa de demissão voluntária em vigor neste ano não for atendida, poderá ter que tomar medidas alternativas para alcançar seu objetivo. O presidente da empresa Mauro Borges não respondeu à pergunta de qual seria o número de adesões que a estatal mineira espera alcançar com o programa. Apenas comentou que esse volume de demissões procura ajustar o nível de despesas da distribuidora mineira com PMSO.

“Nosso compromisso é cumprir essa meta pra ajustar esse PMSO, temos prazos para cumprir e medidas para tomar… e o que posso garantir é que temos precisamente qual número deveremos chegar”, tergiversou o executivo em evento anual realizado na sede da empresa em parceria com a Apimec.
Segundo executivos da distribuidora mineira, se a meta (não revelada) não for alcançada a empresa deverá pensar em alternativas. A empresa não admitiu diretamente quais as medidas adicionais que poderão ser tomadas, mas lembrou que a companhia possui uma parte de seus funcionários que já ‘cumpriu seu ciclo de trabalho’.