O setor de energia elétrica é o segundo com maior volume de dívida, perdendo apenas para o segmento de Petróleo e Gás, segundo a Economática. A dívida bruta total do setor elétrico alcançou, em março de 2016, R$ 174,486 bilhões, ante R$ 169,250 bilhões do mesmo mês de 2015, crescimento de 3,9%. No setor de Petróleo e Gás, a dívida chega a R$ 455,086 bilhões, 12,29% superior aos R$ 405,266 bilhões apresentados em março de 2015.
Entre as 20 empresas com maior dívida bruta em março de 2016, três são do setor elétrico: Eletrobras, CPFL Energia e Cemig. A dívida da Eletrobras, que aparece na quinta posição, era de R$ 46,861 bilhões em março de 2016, segundo a Economática. A CPFL Energia, que fica na nona posição, tem uma dívida bruta de R$ 20,434 bilhões, enquanto a Cemig, que figura na 12ª posição, apresenta dívidas que somam R$ 15,3 bilhões.
A Petrobras é a empresa mais endividada entre as empresas de capital aberto brasileiras ao alcançar, em março deste ano, uma dívida de R$ 450 bilhões. Em março de 2011, de acordo com a Economática, a estatal tinha uma dívida de R$ 129 bilhões.
A Economática apontou ainda que a dívida total bruta das 265 empresas de capital aberto do país teve queda pelo segundo trimestre consecutivo. No primeiro trimestre de 2016, o estoque total era de R$ 1,31 trilhão contra R$ 1,42 trilhão no terceiro trimestre de 2015, quando o estoque total atingiu o maior valor consolidado. O crescimento da dívida dessas companhias desde março de 2011 até março de 2016 foi de 129,5%. A dívida da amostra em março de 2011 era de R$ 574 bilhões.