A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu usar o superávit de R$ 3,6 bilhões da conta das bandeiras tarifárias para estabelecer a bandeira verde para o mês de junho. Segundo a Aneel, o saldo positivo está alocado nas distribuidoras e será suficiente para cobrir os custos com a aquisição de energia no próximo mês. Com a decisão, o consumidor não terá de pagar um valor adicional na tarifa de energia.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que para a definição da bandeira de junho o maior Custo Variável Unitário de usina despachada fora da ordem de mérito é o da termelétrica Celso Furtado, de R$ 259,43/MWh. Esse valor está dentro do limite de custo da bandeira amarela, que significaria custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kW consumidos.
A UTE será despachada, no entanto, apenas na primeira semana operativa do mês, já que o despacho passará a ser feito apenas por ordem de mérito de custo. Com o desligamento de um conjunto de termelétricas mais caras a partir de março, desde abril tem sido aplicada a bandeira verde.
Implantado a partir de janeiro de 2015, o mecanismo de bandeiras tarifárias sinaliza mensalmente na conta do consumidor o custo mensal de produção de energia. Quando as condições são menos favoráveis e esse custo é maior, aciona-se as bandeiras vermelha (R$ 4,50 no patamar mais alto a cada 100 kW consumidos) ou amarela ( R$ 1,50 a cada 100 kW). A bandeira verde indica que nenhum valor adicional será cobrado na fatura naquele período.