A Engie Brasil entregou nesta segunda-feira, 6 de junho, o Prêmio Engie Brasil de Inovação de 2016 aos projetos vencedores que abordaram temas como energia descentralizada, armazenamento de energia, smart grids, green mobility e smart cities, e inclusão social por meio de eficiência energética ou acesso à energia. Os ganhadores terão a possibilidade de inclusão dos seus projetos nos programas de Pesquisa & Desenvolvimento da companhia e também poderão participar do Engie Innovation Week, que acontece entre os dias 6 e 10 de junho, em Paris, na França.
Um dos projetos vencedores foi uma máquina de Gelo Solar. O equipamento permite a produção de gelo a partir da energia solar fotovoltaica e está sendo aplicado, de forma inédita, em comunidades tradicionais da Amazônia. Também foi premiado um sistema de tratamento de água através de um sistema autossustentável. O protótipo realiza um tratamento físico-químico e microbiológico da água, através de um sistema autossustentável / energia renovável e que promove saúde. O objetivo é que o mesmo seja integrado ao cotidiano das comunidades ribeirinhas e indígenas da região amazônica, sem acesso à água tratada e energia elétrica.
Um outro projeto é o Smart Favela, protótipo de aplicativo para o desenvolvimento de ação de urbanismo colaborativo, em tese, no Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro. A ideia é que as pessoas usem o Smart Favela em qualquer ambiente e, por meio de suas ferramentas, tenham uma experiência de realidade aumentada dos problemas em discussão para a localidade. O Soluz Energia também está entre os vencedores. O projeto consiste na pré-industrialização de um trocador de calor de baixo custo, que se acopla ao verso de qualquer painel fotovoltaico, além do desenvolvimento de software de dimensionamento. Com o trocador acoplado, o painel fotovoltaico se transforma em um sistema híbrido capaz de produzir eletricidade com a face da frente do equipamento e água quente com a face posterior, de forma mais eficiente.
O quinto e último premiado foi o i9Hibrido, sistema de comunicação de dados híbridos que faz uso simultâneo da rede de energia elétrica (power line communication – PLC) e do ar (wireless communication) para a transmissão de dados, com taxas de transmissão inferior a 200 kbps. Diferentemente das tecnologias existentes no mercado, o sistema faz uso de um único protocolo no nível da camada física e de enlace para a transmissão de dados através de ambos os meios de comunicação.