A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica criou uma força tarefa formada por profissionais das empresas associadas com o objetivo de estudar e propor aperfeiçoamentos na metodologia vigente que disciplina a realização de investimentos em reformas e melhorias nas usinas que prorrogaram suas concessões em 2012, conforme a Medida Provisória 579. Segundo a Abrage, a força tarefa deverá finalizar seus trabalhos até o fim do mês de junho para apresentação das conclusões à Agência Nacional de Energia Elétrica.

Pela metodologia atual, a realização desses investimentos está condicionada à aprovação pela Aneel de planos quinquenais de investimentos elaborados pelas empresas. No entanto, segundo a Abrage, tendo em vista as dificuldades para aprovação tempestiva desses planos por parte da Aneel, muitos investimentos têm sido adiados ou realizados com atraso, pois as empresas não têm a garantia do respectivo ressarcimento.

Para a associação, esse problema foi resolvido pela agência no leilão de usinas existentes realizado no ano passado. Na ocasião, foi proposta uma GAG – Custo de Gestão dos Ativos de Geração – exclusiva para cobertura desses investimentos por parte das empresas. Essa metodologia, afirma a Abrage, permite maior agilidade na contratação e na realização de investimentos nessa parcela do parque gerador brasileiro, constituída por usinas mais antigas que necessitam permanentemente de melhorias e reformas para manterem a qualidade do serviço prestado.