O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do mês de maio apresentou variação de 0,78%. Esse número é o mais alto para o mês desde 2008, quando ele chegou a 0,79%. Esse índice de maio de 2015 superou o de abril em 0,17 ponto percentual. O item energia elétrica exerceu pressão de 2,28% no grupo Habitação, que teve variação de 1,79% no mês e impacto de 0,27% no índice de maio. O grupo foi o que teve maior impacto e variação dentre os que compõem o IPCA. No acumulado do ano, o número de 4,05% é inferior aos 5,34% registrados no mesmo período de 2015. O acumulado nos últimos doze meses é de 9,32%, pouco acima dos 9,28% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2015 o IPCA chegou a 0,74%.

O item energia elétrica pressionou o índice nas regiões metropolitanas de Salvador (BA), com variação de 11,25%, devido ao reajuste tarifário de 10,72% definido; Recife (PE), com 11,22%, refletiu o reajuste de 11,66%. Já Fortaleza (CE), que pressionou com 6,41%, teve o reajuste de 12,97% aliado à redução de 8,40% na Contribuição de Iluminação Pública. Belo Horizonte (MG) teve pressão de 3,24%, já que seu reajuste de 3,78% passou a vigorar apenas no dia 28 de maio.

Em Campo Grande (MS), o item energia elétrica, com 0,64% incorporou parte do reajuste de 7,40% nas tarifas e o reajuste na contribuição de iluminação pública em vigor a partir do último dia 8 de abril, além de redução no PIS/Cofins. Em outras regiões pesquisadas, como São Paulo, com 2,02% e Porto Alegre, com variação negativa de 1,08%, as contas de luz ficaram mais caras ou baratas em virtude das variações no PIS/Cofins.