A consultoria Make apresentou uma atualização das instalações de energia eólica até 2025. A clara política industrial dos dois maiores mercados – Estados Unidos e China – elevam as expectativas da Make para os próximos dez anos em 1%. No entanto, o pico de crescimento inicialmente esperado para 2018 foi revisto pela consultoria. Agora, são apontados dois períodos distintos de crescimento: de 2016 a 2020 e de 2021 a 2025.
Entre 2016 e 2020, a previsão de crescimento é de 5,5%, em grande parte devido ao aumento de 15,4% no mercado norte-americano no período. O segundo período de crescimento – de 2021 a 2025 – tem uma redução das expectativcas em 2% em relação ao relatório do 1º trimestre.
Na América Latina, houve uma queda da previsão em 6% devido a eventos desfavoráveis, como um leilão desastroso no México, juntamente com um fraco leilão A-5 no Brasil. Além disso, o racionamento de energia na Venezuela resulta em uma queda de 7% na América Latina no curto prazo.
Entretanto, segundo a Make, um crescimento de 62% nos Estados Unidos de 2019 a 2021 mais do que compensa os cortes na América Latina. A Europa é a que se apresenta mais estável trimestre após trimestre entre todas as regiões globais. Na China, políticas agressivas resultaram em um aumento de 4% nas perspectivas para os próximos dez anos. Um plano nacional de desenvolvimento para 2016 associado à metas estabelecidas nas províncias, vão facilitar ainda mais a implantação de projetos eólicos do que o previsto anteriormente. Essa política aumenta o crescimento anual da China para mais de 26 GW em todo o horizonte do estudo.