O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) variou 0,40% em junho, menos da metade da taxa de maio, que foi de 0,86%. Foi o menor IPCA-15 para os meses de junho desde 2013, quando ficou em 0,38%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IPCA-E, IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 1,78% abaixo da taxa de 2,68% registrada em igual período de 2015. Com isto, o primeiro semestre do ano está em 4,62%, bem abaixo dos 6,28% registrados no primeiro semestre do ano anterior.

Considerando os últimos 12 meses, o índice desceu para 8,98%, enquanto estava em 9,62% nos 12 meses encerrados em maio. Em junho de 2015, a taxa havia sido 0,99%. A Habitação, com aumento de 1,13%, teve o resultado mais elevado entre os grupos, com destaque para a taxa de água e esgoto, com alta de 4,50%. Além disso, os itens energia elétrica, com aumento de 1,37%; condomínio, com alta de 0,76%; e artigos e limpeza, com variação de 0,68%, também contribuíram para a elevação das despesas com Habitação.

No caso da energia elétrica, a alta de 1,37% se deve às regiões metropolitanas de Recife (7,39%), com reajuste de 11,66% desde 29 de abril; Salvador ( 5,79%), onde o reajuste de 10,72% vigora desde 23 de abril; Belo Horizonte (3,80%), com reajuste de 3,78% em 28 de maio; e Fortaleza (2,48%), cujo reajuste de 12,97% está em vigor desde 22 de abril. Além disso, excetuando-se Curitiba, as contas de energia foram influenciadas por oscilações para mais ou para menos nas parcelas referentes ao PIS/COFINS.

Sobre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Belo Horizonte, com 0,81%, pressionado pela taxa de água e esgoto (13,20%), com reajuste de 13,90% em 13 de maio, e pela energia elétrica, com 3,80%, tendo em vista o reajuste de 3,78%, no valor da tarifa em vigor desde 28 de maio.