O resultado da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Energisa Nova Friburgo (RJ) propõe um efeito médio de reajuste para os consumidores de 8,86%. Na alta tensão, esse efeito médio será de 17% e na baixa tensão, de 6,69%. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, as bases passam a vigorar a partir da próxima quarta-feira, 22 de junho. O processo colheu sugestões de abril a maio. De acordo com a Aneel, a energia comprada pela Ampla (RJ), que supre a concessionária, impacta no reposicionamento, principalmente na alta tensão. O índice zero de perdas não técnicas foi elogiado pelo diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, devido a Energisa Nova Friburgo ficar localizada no Rio de Janeiro, estado com altas perdas de energia.

Na Energia Minas Gerais (MG), a Revisão Tarifária Periódica vai trazer um aumento médio de 2,16%. Na alta tensão, esse impacto para os consumidores chega a 3,86%. Já na baixa tensão, o reajuste vai impactar em 1,68%. A proposta foi encaminhada para a Aneel em maio e o Conselho de Consumidores decidiu não participar da reunião. Essas bases também passam a valer a partir do próximo dia 22 de junho.

Em outra distribuidora do Grupo Energisa, a Companhia Força e Luz do Oeste (PR), a Revisão Tarifária Periódica da concessionária que entra em vigor no próximo dia 29 de junho vai trazer um efeito médio negativo de 16,48%. Nos consumidores da alta tensão, o recuo vai ser de 20,09% e na baixa tensão, ele vai chegar a 13,84%. De acordo com a Aneel, os índices negativos vêm de redução nos encargos e na compra de energia. A distribuidora compra energia da Copel, que também teve redução nos seus parâmetros de tarifa. A CFLO tem perdas técnicas de 4,2% e não técnicas zeradas, o que também foi motivo de elogio de Rufino. Segundo ele, a distribuidora tem um desempenho melhor que os das outras da região Sul e mesmo tendo limites mais justos, consegue resultados abaixo da margem.