A quarta Revisão Tarifária Periódica da Copel (PR) vai proporcionar uma queda média nas tarifas de 12,87%. O RTP foi definido nesta terça-feira, 21 de junho, em reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica. Na alta tensão, o impacto será negativo em 11,61% e na baixa tensão, o recuo fica em 13,83%. A audiência pública que tratou do tema foi instaurada em abril e em junho foi feita reunião de representantes da empresa com agência.
Em sustentação oral na agência, o presidente da Copel-D, Antonio Guetter, lembrou que a concessionária é a quarta maior do país, com 4,4 milhões de clientes e investiu nos últimos quatro anos R$ 3,5 bilhões na sua área de concessão. Guetter lembrou que a meta de DEC e FEC estipulada para a empresa na renovação da sua concessão é considerada audaciosa e que pesados investimentos de alta tecnologia seriam necessários. No FEC a empresa vem conseguindo ficar dentro da margem. O executivo pleiteou ainda na sua sustentação que as multas aplicadas aos fornecedores não fossem descontadas ao banco de preços e que os equipamentos de turn key tivessem o seu valor contábil em lugar da atualização pelo banco de preços. A Aneel negou os pedidos.
Sobre a necessidade de melhora nos índices de qualidade, o diretor-geral da Aneel lembrou que a Copel vinha com níveis toleráveis até 2012. A partir daí, teve um descompasso grande nos anos seguintes, o que acabou por dificultar o alcance dos objetivos regulatórios. "A mudança de trajetória em 2013 e 2014 é que levou a meta a ser desafiadora", observou Rufino.