Um grupo de empresas no setores de energia, finanças e direito lançaram oficialmente na última terça-feira, 21 de junho, a Iniciativa para a Padronização da Energia Solar. A meta é de estabelecer uma colaboração entre as partes para potencializar a fonte em todo o mundo por meio da padronização de contratos para agilizar o desenvolvimento e financiamento de projetos na fonte. A liderança dos trabalhos está a cargo da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês) e da Iniciativa Terrawatt.

De acordo com o comunicado emitido pelo grupo, para ser cumprido, o acordo de Paris demandará investimentos de US$ 1,2 trilhão na fonte solar até 2030. Para alcançar essa meta, governos ao redor do mundo deverão implementar regulação eficiente que permitirão o desenvolvimento massivo para a solar com risco minimizado e que permita a entrada de investidores privados nesses empreendimentos de grande escala. E ainda, é necessário que se reduza os custos para que a fonte possa chegar a todas as regiões do planeta.
Trabalhar no desenvolvimento de contratos para que estes sejam mais simples pode ser uma dessas saídas. Segundo o diretor de Inteligência, Políticas e Finanças da Irena, Henning Wuester, essa medida ajudaria a alcançar a redução pretendida e permitir o avanço da fonte de forma mais rápida e em mais mercados em todo o planeta.
Os trabalhos visam juntar os setores publico e privado e seus stakeholders para definir acordos e padrões para os documentos de projetos solares que são efetivos e aceitos em instituições financeiras. E o primeiro resultado dessa união deverá ser apresentado na COP 22,  entre os dias 7 e 18 de novembro em Marrakesh, Marrocos.