A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial assinaram um acordo de cooperação nesta sexta-feira, 1º de julho. Com esse acordo as duas instituições têm como meta aumentar a competitividade da cadeia produtiva para o segmento de geração no país e atuar na forma de combater questões que possam representar gargalos para o desenvolvimento da fonte.

De acordo com o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, este é um acordo de cooperação técnica cuja finalidade é de aproximar as duas entidades no sentido de buscar o desenvolvimento da fonte na matriz elétrica nacional e promover o estabelecimento de cadeia produtiva que seja competitiva no Brasil. “Agora com o acordo assinado teremos reuniões para definição de pautas, objetivos e metas a serem alcançadas, um cronograma de trabalho e as primeiras metas no âmbito desse acordo”, disse ele, após a assinatura do acordo que aconteceu no segundo dia do Brasil Solar Power.
Ele conta que uma das propostas que será levada à ABDI para uma análise da cadeia produtiva a exemplo do que foi feito para o setor eólico e que foi muito bem conduzido em sua avaliação. Segundo o representante, esse mapeamento preliminar pode trazer informações relevantes como volume de empregos, investimentos aplicados os que poderão chegar nos próximos anos, bem como a capacidade de entrega de equipamentos. Isso, acrescentou ele, tanto para o fornecimento de materiais elétricos, módulos, inversores, estruturas e até mesmo em serviços, um setor da economia que a solar gera valor.
Essa é uma proposta, as diretrizes ainda terão que ser discutidas. Sauaia comentou ainda que esse mapeamento terá como meta prover de maior conhecimento, e de forma quantitativa, a cadeia que atende o setor. E ainda, analisar se existem gargalos, onde estão e quais ações deverão ser tomadas eventualmente, para superar essas barreiras, sejam em relação a políticas industriais ou então atrações especificas de investimentos em uma área que esteja defasada.