A Queiroz Galvão Exploração e Produção anunciou na última segunda-feira, 4 de julho, que a produção média de gás do Campo de Manati referente ao segundo trimestre e o primeiro semestre encerrados em 30 de junho de 2016 foi de 5 milhões de m³/dia, sendo 6 milhões de m³/dia de produção em abril, seguida de um declínio na produção em maio e junho, em função da queda significativa no consumo de gás em todo o território nacional. Por conta disso, a empresa está revisando para 5,1 milhões de m³/dia a estimativa da produção média anual, que era de 5,7 milhões de m³/dia anteriormente projetados. Ela considera um cenário de baixa demanda pelos próximos seis meses.
De acordo com Lincoln Guardado, CEO da QGEP, nos últimos 12 meses, o consumo de gás no Brasil registrou um declínio da ordem de 25% de acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, o que resultou em excesso de oferta de gás natural. Segundo ele, a produção de gás da empresa em 2016 deve diminuir em torno de 10%, embora ela considere as operações no Campo eficientes e rentáveis, acreditando que o fenômeno é conjuntural e que o ritmo do consumo será retomado em breve.
A QGEP reafirmou que o Campo de Manati continua com a capacidade de produção mantida em 6 milhões de m³/dia. A QGEP estima que a margem Ebitda do Campo de Manati se manterá entre 60% e 65%, mais que suficiente para sustentar as operações atuais.