A Agência Nacional de Energia Elétrica manteve a multa de R$ 1.885.808,39 aplicada na Chesf por problemas relativos a qualidade do serviço e do fornecimento de energia elétrica, após fiscalização nos meses de agosto e setembro de 2014 em várias usinas da subsidiária da Eletrobras, que foi consolidada em dezembro de 2015, de modo que houvesse uma visão abrangente da gestão da Chesf perante seus ativos de geração e uma análise gerencial do desempenho e qualidade do serviço prestado por ela.

A Aneel constatou que houve ineficiência na gestão e na execução dos processos de modernização das UHEs Paulo Afonso I, II, III e Boa Esperança, com atrasos e postergações do calendário de conclusão. A agência também detectou não conformidade na obrigação da empresa de manter e melhorar o índice de indisponibilidade total das UHEs Boa Esperança, Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III.

A Chesf alegou que os adiamentos de prazo e prorrogações durante a execução dos serviços de modernização de unidades geradoras nas UHEs Paulo Afonso I e Paulo Afonso II, não podem ser atribuídos à ineficiência na gestão e na execução. Para a Aneel, todos os excessos nos limites dos padrões de qualidade são causados pela ineficiência na gestão e na execução das modernizações das usinas.