A WEG terminou o segundo trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 255 milhões. A fabricantes de equipamentos, que divulgou seus resultados financeiros nesta quarta-feira, 27 de julho, teve um recuo de 2,3% no lucro na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, a queda chegou 9,7%. A receita líquida de vendas ficou em R$ 2,33 bilhões, caindo 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre do ano, a receita registrada ficou em R$ 2,41 bilhões, o que mostra recuo de 3,4%. Já o Ebitda no segundo trimestre de 2016 apresentou recuo de 7,4%, ficando em R$ 326 milhões na comparação com o mesmo trimestre de 2015, que teve Ebitda de R$ 352,1 milhões. No primeiro trimestre do ano, a WEG teve um Ebitda de R$ 342,2 milhões, reduzindo em 4,7%.
No semestre, o lucro líquido da WEG subiu 6%, chegando a R$ 537,3 milhões. A receita líquida de vendas ficou em R$ 4,75 bilhões, aumentando em 6,1% na comparação com os mesmos seis meses de 2015. O Ebitda de R$ 668,2 milhões apresentou queda de 4,6%. Os investimentos em expansão e modernização de capacidade produtiva totalizaram R$ 194,5 milhões, sendo 76% destinados aos parques industriais no exterior e 24% às unidades produtivas no Brasil.
De acordo com o presidente da empresa, Harry Shmelzer Junior, o ambiente de negócios continuou difícil no trimestre. Segundo ele, o foco da fabricante ficou nos ajustes operacionais para manutenção das margens e aumento da geração de caixa. Embora no exterior o ambiente também não seja favorável, a WEG continua ganhando participação de mercado. Em GTD, o desempenho em geração tem dependido do mercado eólico, em que a carteira de pedidos é mais longa. O aumento dos volumes fabricados trouxe ganhos de produtividade no processo fabril e na logística, melhorando a rentabilidade deste negócio. A empresa ressalta que nas outras fontes, a carteira não é longa, o que a deixa mais exposta a uma queda nos pedidos, devido ao excesso de oferta de energia no médio prazo.
A WEG disse ainda que no último leilão A-5, ela conseguiu fechar contratos com quase todas as PCHs viabilizadas e com a única UHE, a de Santa Branca, da Lexis Energia, mostrando poder de captura de oportunidades. Em transmissão e distribuição, o ritmo de entrada de pedidos se mantem lento. Os preços médios refletem a situação da demanda fraca. A fabricante acredita que é um mercado em que os investimentos devem ser retomados mais rapidamente, já que existem várias usinas prontas ou em fase final que precisarão se conectar para escoar a energia gerada.