A chegada de mais de 500 mil turistas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 irá aumentar consideravelmente a demanda por eletricidade no Rio de Janeiro, o que exigirá flexibilidade e estabilidade operacional do parque gerador. Parte desse papel será desempenhado pelas usinas térmicas instaladas nos munícipios ao redor da capital fluminense, como a UTE Baixada Fluminense (530MW), em Seropédica. A planta, inaugurada em fevereiro de 2014, conta com turbinas de ciclo combinado da GE: duas turbinas movidas a gás natural e outra a vapor, com capacidade para gerar a energia suficiente para abastecer uma cidade de até 1,7 milhão de habitantes.
 
De acordo com Alvaro Anzola, diretor-geral da divisão de Gas Power Systems da GE para a América Latina, o acionamento de termelétricas para o suprimento de energia durante os 
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 mostra a crescente importância da diversidade da matriz energética e a necessidade de maior confiabilidade de geração. “Necessitamos do apoio de fontes não intermitentes, como a térmica, para ajudar a garantir estabilidade ao sistema. Além disso, devemos levar em consideração a importância do gás natural como combustível para minimizar impactos ambientais. Nossa turbina a gás 9HA pode ser capaz de queimar mais de 3 toneladas de gás natural ao mesmo tempo em que pode produzir apenas 186 ml de resíduos poluente, ou meia latinha de refrigerante”, explica o executivo. A tecnologia da GE ocupa posição de destaque na geração de energia a gás no país: das 16 turbinas contratadas nos últimos leilões realizados entre 2007 e 2015 com participação termelétrica, 13 são da GE.
 
A GE desenvolveu a Digital Power Plant, um conjunto de soluções de hardware e software que permitirá que as usinas possam otimizar seus componentes críticos e operações. Por meio de uma réplica virtual do sistema, o Digital Twin, é possível realizar a análise preditiva do desempenho ideal do modelo, bem como potencialmente indicar possíveis falhas ou avarias em componentes individuais.
 
“A potencial melhoria na eficiência em toda a base térmica instalada da GE no mundo pode gerar uma economia de mais de US$ 5 bilhões em custos anuais com combustíveis. Esta solução foi aplicada em uma usina termelétrica no norte da França equipada com a turbina a gás 9HA.01 nos permitiu receber o certificado do Guinness World Record como a usina termelétrica mais eficiente do mundo pela capacidade de converter 62,22% de combustível queimado em eletricidade – um nível de eficiência nunca antes alcançado.”, exemplifica Anzola.
 
A conectividade aplicada à cadeia energética também pode estender o tempo útil dos ativos, uma vez que a manutenção preditiva pode ser realizada constantemente. “A Digital Power Plant transformará a geração de energia desde seu primeiro estágio, no planejamento e desenvolvimento de novas usinas, até sua operação e fases de manutenção”, conclui.