A Eneva aprovou em assembleia geral extraordinária, realizada na terça-feira, 2 de agosto, o aumento de capital da empresa de no mínimo R$ 910,9 milhões e máximo de R$ 2,3 bilhões por meio da emissão de novas ações ordinárias sem valor nominal. O preço da emissão individual é de R$ 15 sendo que R$ 13,14 serão destinados à conta capital social e R$ 1,86 destinado a reserva de capital. Esse valor foi definido com base na média ponderada dos últimos 60 pregões anteriores, acrescido de ágio de 14,2% em relação ao preço médio ponderado obtido nesse horizonte de tempo.
O objetivo da Eneva é o de reforçar o capital de giro da companhia, reduzir seu endividamento, consolidar os ativos estratégicos e propiciar o desenvolvimento da estratégia de desenvolvimento e crescimento orgânico da empresa.
O aumento de capital será realizado mediante a subscrição de novas ações que podem ser pagas por meio de dinheiro ou de ativos da PGN. Inclusive, esse aumento de capital será parcialmente realizado mediante a conferência de, no mínimo, 246.276.036 ações de emissão da PGN, que representam 36,42% do capital social votante da companhia e de no máximo 492.004.696 unidades desses mesmos papéis que totalizam 72,75% do capital da PGN.
Além disso, indicou o comunicado da Eneva, conforme estabelecido no acordo de subscrição celebrado entre a Cambuhy, parte desse aumento de capital será subscrito mediante a conferência da totalidade das debêntures de 3ª e 4ª emissões da PGN conversíveis em ações.
As ações negociadas a partir desta quarta-feira, 3, serão negociadas ex-direito à subscrição no aumento de capital. Os acionistas interessados terão 30 dias para exercer seu direito de preferência a partir de 5 de agosto.