O lucro líquido da CPFL Energia cresceu 166,1% no segundo trimestre, chegando a R$ 240 milhões, ante R$ 90 milhões no mesmo período anterior. No primeiro semestre, a alta do lucro ficou em 103,2% para 473 milhões. A melhora nos resultados dos negócios de distribuição e geração renovável, beneficiados pela ligeira recuperação nas vendas do mercado cativo, pelo aumento da produção de energia eólica e pela entrada em operação de novas usinas, contribuiu positivamente para a performance financeira do grupo no período. 

A receita bruta da companhia caiu 21,5% para R$ 6,887 bilhões de abril a junho. No semestre, a receita bruta caiu 12,4% para R$ 14,168 bilhões em relação a 2015. A CPFL Energia também teve redução na receita líquida, de 15,1%, para R$ 4,141 bilhões no segundo trimestre. A receita líquida semestral caiu de 17,7%, R$ 8,174 bilhões. O ebtida do grupo chegou a R$ 902 milhões no trimestre, com alta de 30,2%, e no semestre, a R$ 1,849 bilhão, 11,1%.

O grupo destacou a redução de 77% no saldo acumulado na conta-gráfica (CVA) das distribuidoras do grupo, passando de R$ 737 milhões em março de 2016 para R$ 170 milhões em junho, e a entrada em operação de novas usinas eólicas dos Complexos Campos dos Ventos e São Benedito, da CPFL Renováveis, que adicionaram 75,6 MW de capacidade até julho.

A CPFL apurou um recuo de 2,0% no consumo de energia na área de concessão de suas oito distribuidoras, que atuam em 561 municípios de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. No segundo trimestre de 2016, o volume faturado de consumidores livres e cativos somou 13,9 mil GWh, inferior aos 14,2 mil GWh apurados em igual período de 2015, ainda refletindo a piora na atividade industrial.

Os investimentos no segundo trimestre alcançou R$ 504 milhões, 31,9% acima do mesmo período anterior; e no semestre o crescimento ficou em 33,2% para R$ 950 milhões.