A Copel anunciou um lucro líquido de R$ 996,6 milhões no segundo trimestre do ano, 230% superior aos R$ 302 milhões apresentados no mesmo período de 2015. No semestre, o lucro subiu 46,7%, passando de R$ 772 milhões para R$ 1,132 bilhão.

A receita operacional líquida da empresa sofreu redução no segundo trimestre de 5,5%, fechando em R$ 3,694 bilhões, ante R$ 3,908 bilhões do ano anterior. Contribuiu para essa queda, sobretudo, segundo a Copel, a redução de 39,6% na conta "suprimento de energia elétrica" em função da menor receita na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, reflexo do não acionamento da UTE Araucária no período e do menor Preço de Liquidação das Diferenças, entre outros. Já entre janeiro e junho, a receita operacional líquida da companhia caiu 16,9%, passando de R$ 8,145 bilhões em 2015 para R$ 6,768 bilhões neste ano.

A empresa apresentou um Ebtida de R$ 1,542 bilhão, 212,7% maior que os R$ 528,3 milhões alcançados em 2015. O aumento, de acordo com a Copel, reflete, principalmente, a remensuração do fluxo de caixa dos ativos de transmissão referentes à RBSE e a reversão de provisões para litígios, parcialmente compensado pelo menor volume de energia vendida no mercado de curto prazo em razão do não acionamento da UTE Araucária, e pela retração de 2,2% no mercado de fio da Copel-D. No semestre, o Ebtida também aumentou 55,9% e fechou em R$ 2,070 bilhões, ante R$ 1,328 bilhão do ano anterior.

Os investimentos no trimestre chegaram a R$ 974,1 milhões, 82,1% superior aos R$ 534,8 milhões aportados no ano passado. Os valores investidos somaram R$ 1,856 bilhão no primeiro semestre, 92,9% a mais que os R$ 962,4 milhões do ano anterior.