A Eletrobras reverteu um prejuízo de R$ 3,898 bilhões do primeiro trimestre e conseguiu lucrar R$ 12,722 bilhões entre abril e junho de 2016. Dessa forma, no consolidado do semestre, a companhia teve resultado positivo de R$ 8,824 bilhões. Segundo a empresa, o resultado positivo se deve aos efeitos da portaria 120, que estabeleceu as condições de pagamento e remuneração relativa à Rede Básica do Sistema Existente, com impacto na conta de atualização das taxas de retorno da transmissão de R$ 25,810 bilhões
Além disso, impactaram ainda no resultado, a redução do custo de combustível de 110% em relação ao primeiro trimestre de 2016; o crescimento de 8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2016 da Receita de Suprimento do segmento de geração; a reversão de provisão relativa aos processos judiciais envolvendo empréstimo compulsório, no valor de R$ 1,010 bilhão, ocasionando efeito líquido, a título de empréstimo compulsório, no resultado do exercício de R$ 394 milhões, tendo em vista o incremento de R$ 616 milhões na conta de atualização monetária relativa aos processos.
Já os impactos negativos, segundo a empresa, foram a provisão de impostos referente ao reconhecimento da RBSE de R$ 8,775 bilhões; provisões operacionais no montante de R$ 3,574 bilhões, com destaque para o impairment e provisão para contrato oneroso referente ao empreendimento da usina nuclear de Angra 3 no montante de R$ 4,092 bilhões; e a queda de 10,3% na receita de fornecimento e suprimento no segmento de distribuição.
A receita operacional líquida no segundo trimestre ficou em R$ 33,085 bilhões e o Ebtida fechou em R$ 23,385 bilhões. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,232 bilhão.