A nota, tal qual o modelo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organizações das Nações Unidas (ONU), é calculada em um intervalo de “0,000” (para a menor atratividade) e “1,000” para a maior atratividade. O índice foi calculado com base no preço médio comercializado no mercado livre entre as fontes incentivadas 50 (energia proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas e usinas eólicas, solares e de biomassa) comparadas com as tarifas de distribuidoras que representam 98% do mercado cativo brasileiro. Por meio do índice, verifica-se que os meses de fevereiro e março registraram os picos de atratividade para as matrizes limpas de energia.
O levantamento incluiu também um ranking para medir o Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia em cada estado da Federação. Com a nota máxima, o Rio de Janeiro lidera o primeiro levantamento do Grupo Federal. Entre os Top 10, além dos consumidores fluminenses, estão por ordem: Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Os únicos estados fora da lista são Rondônia e Roraima.
“Podemos perceber como as tarifas do mercado cativo de energia variam bastante entre as distribuidoras. Porém, em todos os casos, em grau maior ou menor, há vantagens dos consumidores migrarem para o ambiente de comercialização livre”, afirma Erick Azevedo, sócio-diretor da Federal Energia.