O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, acredita que a Celg D(GO) seja vendida esse ano. De acordo com ele, uma equipe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social está participando da reavaliação do preço da concessionária goiana e esta equipe é da nova gestão do banco. O Ministério de Minas e Energia decidiu cancelar o leilão que estava preparado para o fim desse mês para que o preço dela fosse realizado. Os interessados consideraram o valor elevado e havia o risco de não haver comprador. “Todo esforço é para que [o leilão] saia este ano", avisou em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, 23 de agosto. Ferreira classifica a situação da Celg como diferente em relação às outras distribuidoras do grupo, que tiveram a sua concessão devolvida ao poder concedente.

Segundo ele, a empresa considera a possibilidade de agrupar as concessões das outras distribuidoras para torná-las mais atraentes. Por estarem localizada uma ao lado da outra, isso traria lógica de escala ao mercado. "Nosso objetivo é maximizar valores, mas tem que consultar o mercado", aponta. Segundo o executivo, essa alternativa se mostra viável, pelo fato das distribuidoras estarem geograficamente próximas.

As distribuidoras que poderão ser agrupadas são a Amazonas Energia (AM), a Eletroacre (AC), a BV Energia (RR) e a Ceron (RO). A Cepisa (PI) e a Ceal (AL) não poderiam ter a concessão agrupada.