O secretário de Planejamento e Política Energética do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, afirmou nesta terça-feira, 23 de agosto, que o governo estuda ampliar de 20 para 30 anos os prazos dos contratos de fonte solar. O anúncio feito durante a Intersolar, em São Paulo, foi bem recebido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Segundo Rodrigo Lopes Sauaia, presidente executivo da entidade, essa mudança vai tornar a energia solar mais competitiva, reduzindo o preço médio de contratação da energia nos leilões e melhorando o retorno sobre o investimento.
Isso seria possível, explicou Sauaia, porque o financiamento do BNDES poderia ser alongado de 16 para 20 anos. “Isso ajuda a reduzir os custos financeiros”, disse. O segundo ponto é que um contrato mais longo permite que o empreendedor oferte energia a um preço menor no leilão e, de quebra, melhore o retorno sobre os empreendimentos. “Por conta desde dois fatores, a mudança de prazo é um sinal muito positivo…É uma mudança muito objetiva, um aprimoramento fácil de ser realizado”, avaliou Sauaia.