A consultoria Make atualizou suas projeções de crescimento da fonte eólica no mundo. Para o período de 2016 a 2018 há uma perspectiva de maior crescimento dada a nova expectativa para a Índia, que aumentou em 23% ante o que se esperava anteriormente e a 9% para o mercado alemão. No sentido contrário, há uma redução para os anos de 2019 a 2025 de 2 GW e que é atribuído a mudanças regulatórias no Reino Unido e na Polônia, mas que não deverá apresentar impacto significativo na perspectiva global de crescimento no horizonte de uma década que está mantido.

De acordo com o levantamento da consultoria, na América Latina, os maiores mercados, que são o Brasil e o México, vêm enfrentando o aumento da competição com a solar, que em sua avaliação colocará pressão sobre os vencedores dos próximos leilões. Contudo, para o continente como um todo há uma variação mínima de mudanças com ajustes pontuais sobre as perspectivas para a região em termos de avanço da fonte.

O maior concentrador de alterações nas previsões é a Europa justamente por conta das alterações no Reino Unido e Polônia e que ainda não leva em consideração as consequências que o Brexit poderá ter. Como destaque a Make citou que o governo central da China introduziu um mecanismo para incentivar o investimento mais racional em projetos de energia eólica. Isto tem motivado os desenvolvedores em regiões como no norte daquele país a se voltar para perseguir oportunidades no sul.

Já perspectivas de crescimento na Índia continuam a ser um ponto focal para a indústria, com os últimos anúncios de políticas provocando uma atualização de 6% sobre a análise anterior. No geral as perspectivas para a Ásia Pacífico, excluindo a China foi atualizado em 3% no trimestre sobre o período de 10 anos. A entrada de pedidos firmes diminuiu 15% no segundo trimestre deste ano para quase 12GW, principalmente devido a uma pausa nas encomendas para projetos no mercado norte-americano.