O leilão de linhas de transmissão precisava ter mais competitividade e estar mais aderente às necessidades do planejamento. Por isso, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, o certame foi adiado. Inicialmente previsto para o dia 2 de setembro, o certame foi remarcado para o dia 28 de outubro.
"Se a gente coloca uma grande quantidade de lotes a serem licitados e tem poucos empreendedores no mercado, o mercado vai escolher e não o governo vai escolher. Então, dentro do planejamento a gente está refazendo esse rol de projetos que vai para leilão e está criando uma maneira de torná-lo mais competitivo", comentou Azevedo, que esteve presente na abertura do Brazil Windpower, que aconteceu nesta terça-feira, 30 de agosto, no Rio de Janeiro. Uma das mudanças será na RAP dos empreendimentos.
"Tem muita energia de papel que não necessariamente vai virar energia real. Estamos avaliando que empreendimentos são esses e a partir daí, identificar qual a necessidade real do mercado para que a gente possa fazer novos leilões", explicou. Essa reavaliação, segundo ele, será tanto para projetos de transmissão quanto de geração.
Celg-D – O secretário afirmou que é possível que haja mudança no preço de venda da Celg-D, que tinha sido fixado em R$ 2,8 bilhões. Segundo ele, o data room foi reaberto para que se possa avaliar todo o contexto. "Com certeza os ativos vão ser reavaliados e vão ser colocados de forma mais objetiva para que os empreendedores possam avaliar", comentou.