A agência governamental norte-americana fará aporte de 1,3 milhão de dólares ou, aproximadamente, R$ 4,2 milhões nos dois projetos. O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, enalteceu a desenvolvimento de estudos e pesquisas com o suporte da USTDA.
“A realização de projetos em parceria com a agência trouxe resultados expressivos para a Cemig anos atrás, que contribuíram para tornar mais eficientes diversos processos. Sem dúvida, a Cemig é a empresa certa para colocar em prática novas ideias e experimentar novas tecnologias por meio desses convênios. Fica claro que o compartilhamento de conhecimento entre a USTDA e a Cemig vai auxiliar no crescimento da empresa e trazer mais qualidade aos serviços prestados”, destacou Mauro Borges.
A gerente para o Brasil da USTDA, Isabel M. Sepulveda, lembrou que é longa a parceria com a empresa mineira. “Nós tivemos interesse em trabalhar com a Cemig pela boa reputação profissional e técnica da empresa. A Cemig é uma referência dentro do setor energético brasileiro. Já desenvolvemos um projeto com a companhia faz alguns anos, que foi muito bem sucedido, e temos a intenção de dar continuidade à cooperação em novos projetos futuros”, afirmou Sepulveda.¬
As pesquisas sobre geração distribuída serão conduzidas pela empresa nova-iorquina Vrinda Inc. Já a empresa responsável pelo plano de telecomunicações será definida por meio de processo licitatório realizado nos Estados Unidos. A Cemig será beneficiada com os produtos dos projetos e fará a análise e aprovação dos resultados apresentados pelas empresas.
Um dos acordos que estão sendo assinados com a USTDA, no valor de US$ 828 mil, visa o desenvolvimento de um Plano Diretor de Telecomunicações Operativas com abrangência da área de concessão da Cemig-D e nas instalações da Cemig GT. Atualmente, por exemplo, a Cemig D e GT possui instalações e equipamentos automatizados em várias regiões do Estado, muitos nas áreas rurais, que permitem o restabelecimento mais rápido de energia sem a necessidade de envio de equipes até o local.
O novo estudo, que será realizado por uma empresa norte-americana, vai avaliar as tecnologias disponíveis no mercado e sua adequação ao modelo regulatório do sistema elétrico, além de possibilitar um estudo de expansão dos sistemas de telecomunicações para a área de concessão da Cemig D e para as instalações da Cemig GT.