Em setembro, a previsão de afluências para o sistema subiu de 105% para 116% da Média de Longo Termo, ficando acima da média no Sudeste (121%) e no Sul (140%). As ENAs para o Nordeste e o Norte são esperadas em 37% e 48% da média, respectivamente. Porém, como esta elevação das afluências ocorre em bacias cujos níveis de armazenamento já estão altos, não há impacto na redução do preço.
Segundo a CCEE, a permanência de altas afluências no Sul eleva o envio de energia para o Sudeste, fazendo com que o limite de intercâmbio seja atingido e o preço deste submercado fique diferente dos demais. Já os limites de intercâmbio entre Sudeste/Nordeste/Norte não são atingidos e seus preços ficam equalizados.
Os níveis dos reservatórios do sistema ficaram aproximadamente 400 MW médios acima do previsto com elevação no Sudeste (+600 MW médios) e no Norte (+20 MW médios). Houve queda no volume de energia no Sul (-200 MW médios), enquanto os níveis do Nordeste permanecem estáveis.
A carga prevista para o SIN na segunda semana de setembro está aproximadamente 200 MW médios mais baixa em relação ao previsto na semana passada, redução observada apenas no Nordeste. A análise aponta ainda que a disponibilidade térmica da região Norte sofreu uma redução em torno de 900 MW médios provocada pela manutenção em unidades geradoras locais.
O fator de ajuste do MRE esperado para setembro é de 88,8%. Os Encargos de Serviços do Sistema, por sua vez, são previstos em R$ 91 milhões para o mês, sendo R$ 43 milhões referentes à segurança energética.
Sudeste/ Centro-Oeste: R$ 157,69/ MWh (Pesada); R$ 153,04 /MWh (Média) e R$ 128,15/ MWh (Leve)
Sul: R$ 157,69/ MWh (Pesada); R$ 153,04 /MWh (Média) e R$ 87,84/ MWh (Leve)
Nordeste: R$ 157,69/ MWh (Pesada); R$ 153,04 /MWh (Média) e R$ 128,15/ MWh (Leve)
Norte: R$ 157,69/ MWh (Pesada); R$ 153,04 /MWh (Média) e R$ 128,15/ MWh (Leve)
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