O Piauí não quer apenas ser conhecido como um estado de grande potencial eólico. Com grandes complexos eólicos de empresas com Casa dos Ventos, Queiroz Galvão, Ômega Energia e Engie Brasil, a meta é abrigar a cadeia industrial do setor. O governador do estado, Wellington Dias (PT), que participou na semana passada da abertura do Brazil Windpower, no Rio de Janeiro (RJ), conta que estão adiantados os acertos para a chegada de unidades de produção de equipamentos eólicos. "Temos uma boa infraestrutura de estradas e ferrovias, como a Transnordestina", avisa.

Sem adiantar quais empresas poderão se instalar no estado, Dias conta que além de fabricantes de aerogeradores, torres e outros itens também poderão aparecer no estado. Segundo ele, são duas empresas que já estão no Brasil e outras duas que ainda não estão em atividade por aqui, de modo que os parques eólicos não precisem adquirir nada que esteja fora do estado, facilitando a montagem. O estado também tenta atrair a cadeia solar. O governador também revelou que o estado prepara incentivos especiais para parques híbridos, para que mais usinas desse tipo se viabilizem no estado.

Dias também esteve reunido com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, para tratar da situação da Eletrobras Distribuição Piauí, que teve a concessão devolvida pela Eletrobras. Ele quer a continuidade dos investimentos no estado no âmbito do Programa Luz para Todos e Energia Mais.