A Engie irá fornecer a partir de outubro a energia que moverá o Veículo Leve sobre Trilhos do Rio de Janeiro. O contrato prevê a comercialização de energia negociada no mercado livre até dezembro de 2020. O volume de megawatts aumentará gradualmente: em 2016, serão 1,153 MW médios mensais de outubro a dezembro; em 2017, serão 2,851 MW médios mensais; e em 2018, 2019 e 2020 – 2,959 MW médios mensalmente. A exemplo de outros contratos firmados no mercado livre, essa energia será levada até os trilhos do VLT pela distribuidora local, que é a responsável pela entrega do produto ao consumidor final.
 
O VLT carioca faz parte de uma categoria especial de consumidores, que possui demanda de no mínimo 0,5 MW, e que é beneficiada com uma tarifa diferenciada, por meio da compra de energia incentivada proveniente de fontes renováveis e alternativas, como solar, eólica, biomassa ou a partir de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Movido à eletricidade, o novo meio de transporte atende os princípios de sustentabilidade em três aspectos: utiliza energia limpa, não emite sons e nem polui visualmente a cidade, pois não usa cabos aéreos. 
 
De acordo com Maurício Bahr, presidente da Engie no Brasil, o projeto do VLT é totalmente não poluente e está em sintonia com os princípios de sustentabilidade da empresa. Uma solução importante para a mobilidade dos cariocas e visitantes do Rio de Janeiro. Segundo ele, a empresa quer investir cada vez mais em parcerias como esta, que tornam as cidades mais inteligentes. A Engie almeja ser líder na transição energética no mundo e no Brasil por meio de soluções descentralizadas para cidades e regiões. Obteve um faturamento de R$ 7 bilhões em 2015 no país, onde mantém um portfólio de cerca de mil clientes e conta com três mil colaboradores em vários estados.