O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, explicou em conversa com jornalistas que as distribuidoras poderão antecipar o cronograma de adesão dos consumidores à tarifa branca, caso esteja preparada para implantar a modalidade tarifária antes de janeiro de 2018. Regulamentada em 2011 pela Aneel, a tarifa branca vai possibilitar redução entre 10% e 20% no custo da energia, de acordo com a distribuidora.
No caso da Cemig, a economia será de 17%, considerando as três horas do horário de pico e duas horas do chamado horário intermediário entre a ponta e o convencional. Para os consumidores de Brasília atendidos pela CEB D, ficará em 12% em média.
A tarifa permite o desconto na tarifa de energia fora do horário de ponta, a partir de 1º de janeiro de 2018 para os consumidores com média anual de consumo superior a 500 kWh por mês; até janeiro de 2019 para aqueles com média anual superior a 250 kWh por mês e até janeiro de 2020 para as demais unidades consumidoras. A adesão é voluntária. Até agora, o Inmetro certificou um medidor, e a expectativa é que outros sete estejam certificados em 12 meses.
O sistema prevê a cobrança de valores diferenciados de acordo com o horário do dia, para incentivar o consumo fora do horário de ponta. Ela é aplicada a unidades consumidoras do chamado grupo B, que inclui segmentos como comércio e residências, mas não é permitida a consumidores residenciais de baixa renda e ao subgrupo Iluminação Pública.