O novo valor de mercado aprovado pelo Programa de Parcerias e Investimentos para a Celg-D é de R$ 4,448 bilhões, informou a Eletrobras em comunicado ao mercado. Entretanto, considerando as dívidas e outras obrigações no montante de R$ 2,656 bilhões na data base de junho de 2016, o valor líquido referente à totalidade das ações da empresa é de R$ 1,792 bilhão. Anteriormente, esse valor estava em R$ 2,8 bilhão, o que tinha sido considerado alto por potenciais compradores. Uma resolução dando continuidade ao processo de desestatização da companhia e estabelecendo as condições e o preço mínimo de alienação das ações da Celg-D foi publicada nesta quarta-feira, 14 de setembro, no Diário Oficial da União.
No processo de desestatização, a Eletrobras pretende alienar a totalidade de sua participação na Celg-D, equivalente a 50,93% do capital social. A estatal possui 76.761.267 ações ordinárias cujo valor mínimo de alienação será de R$ 912.678.375,87, incluído o valor referente à oferta aos empregados e aposentados da companhia de Goiás. Na hipótese da CelgPar, detentora das demais ações da empresa e cujo controle é detido pelo Estado de Goiás, decidir pela alienação conjuntamente com a Eletrobras, o preço mínimo de cada ação passará a ser de aproximadamente R$ 11,95, totalizando um lote de R$ 1.708.164.644,34. Já para os empregados e aposentados da Celg-D, o valor da ação será de R$ 10,76, o que perfaz um montante de R$ 82.595.126,52.
Além disso, as ações da CelgPar depositadas no Fundo Nacional de Desestatização somente poderão ser retiradas se o leilão de ações da Celg-D não ocorrer até 31 de março de 2017; se o leilão ocorrer no período, mas não houver alienação das ações; ou por decisão motivada do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.