O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, disse em conversa com jornalistas que a expectativa do governo é lançar o edital da Celg D em outubro para que o leilão da distribuidora seja realizado em novembro. Coelho reconheceu que o problema da distribuidora era, de fato, a questão do preço mínimo de R$ 2,8 bilhões, considerado elevado pelo mercado.

Uma resolução do Programa de Parceria em Investimentos publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 14 de setembro, reduziu o valor líquido da empresa para cerca de R$ 1,8 bilhão. O governo espera que a medida torne a empresa mais atrativa e que, além dos quatro investidores que tiveram acesso ao data room da Celg D, haja outros interessados.

O edital da Celg D ficou aberto por 53 dias. O certame marcado para o dia 19 de agosto teve de ser cancelado por falta de interessados. O ministro lembrou, porém, que quando assumiu o ministério o processo de venda já estava pronto. “Não tinha muito o que ser feito. A gente sustentou o discurso até porque era vontade do estado de Goiás de fazer a venda.”

O ministro disse que há interesse do governo estadual em incluir a licitação da Celg no PPI. Mas ponderou que o processo já está adiantado e, como a única mudança é na questão do preço, não há vantagem nisso, porque a venda  ia demorar um pouco mais que o previsto.