A Petrobras lançou nesta terça-feira, 20 de setembro, o Plano de Negócios 2017-2021, com uma previsão de investimento de US$ 74,1 bilhões, ou 25% menos que o projetado na revisão feita em janeiro deste ano do plano 2015-2019. Somente em 2017, a empresa planeja aportar US$ 19,2 bilhões em seus projetos. A área de exploração e produção reafirma seu maior peso na companhia ao garantir 82% da perspectiva de investimento para cinco anos. O segmento de refino e gás natural ficará com 17% do total previsto.

A empresa elevou a previsão de desinvestimentos de US$ 15,1 bilhões em 2015-2016 para US$ 19,5 bilhões em 2017-2018. A Petrobras informou que o resultado deve ser atingido por meio de parcerias estratégicas na área de exploração e produção, além de refino, transporte, logística, distribuição e comercialização. A Petrobras também sairá das atividades de produção de biocombustíveis, distribuição de GLP, produção de fertilizantes e das participações em petroquímica. No segmento de gás, a estratégia da empresa é adequar a participação no mercado, e no setor de energia, reorganizar as participações societárias.

A meta de produção no Brasil de óleo e líquido de gás natural foi fixada em 2,8 milhões de barris por dia para 2021, considerando a entrada em operação de 19 sistemas de produção no período de 2010 a 2021. A carteira de projetos da Petrobras prevê para 2017 o primeiro óleo dos projetos de Tartaruga Verde e Mestiça, no pós-sal da Bacia de Campos, além de Lula Norte e Lula Sul, no pré-sal da Bacia de Santos e do Teste de Longa Duração de Libra. No ano seguinte, entrarão em operação Berbigão, Lula Extremo Sul, além de Búzios 1, 2 e 3, todos no pré-sal.

A Petrobras pretende reduzir os gastos operacionais gerenciáveis em 18% para US$ 126 bilhões, em relação ao previsto anteriormente para o período 2017-2021. Se a comparação for feita com o plano 2015-2019, que estava em vigor, a redução dos gastos operacionais é de aproximadamente US$ 16 bilhões ou 11%.