A última revisão semanal do Programa Mensal de Operação do mês de setembro rebaixou mais ainda a projeção de carga para o mês. O novo indicador, de queda de 1,3%, representa uma retração de 2,3% ante a previsão do PMO do início do mês que era de crescimento de 1% ante o mesmo período de 2015. O maior impacto vem da queda prevista no Sudeste/Centro-Oeste de 2,1% nessa base de comparação. À exceção do Sul, cuja previsão é de aumento de demanda em 0,9%, as demais regiões também apresentam perspectiva de queda, sendo o Nordeste com 0,2% de variação negativa e o Norte com 1,5%.

Já em termos de afluências a previsão de energia natural afluente esperada até o final do mês no SE/CO, voltou a variar para baixo, passando de 98% da média de longo termo para 96%. Já no Sul também caiu de 86% para 77% da média. No Nordeste, a projeção voltou a ser de 33%, 1 ponto porcentual acima do projetado na semana anterior. No Norte caiu de 53% para 51% da média histórica.
A projeção de armazenamento máximo no país seguiu a mesma tendência. No SE/CO houve novo recuo passou de 39,7% para 39,5% do nível operativo. No Sul, nova retração, de 83,2%, para 80,7%. No Nordeste houve leve aumento para 14,6% e no Norte mesma tendência, projeção de aumento de 40,1% calculados na semana passada, para 40,2%.         
O CMO médio está equacionado em dois patamares, em R$ 140,68/MWh no SE/CO e Sul. Nesses submercados a carga pesada ficou em R$ 146,94/MWh, a média em 145,09/MWh e a leve em R$ 132,41/MWh. Já no NE e no Norte, o CMO médio ficou em R$ 167,93/MWh, sendo a carga pesada e média em R$ 188,18/MWh, enquanto a leve está no mesmo valor que nos outros submercados, a R$ 132,41/MWh.