O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Luiz Barroso, disse que só vai definir a demanda de contratação para futuros leilões após uma espécie de ‘faxina’ que está sendo realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministério de Minas e Energia nos projetos para que se saiba o montante que deve ser efetivamente contado no lado físico. Uma contabilização dos contratos das distribuidoras também deve ser feita. "Sendo feita a faxina e identificando a necessidade de compra de nova oferta, ela será feita", afirmou, Barroso que participou nesta terça-feira, 27 de setembro, da abertura do "O papel da eficiência energética na economia de baixo carbono do Brasil’, no Rio de Janeiro (RJ).
Segundo o presidente da EPE, essa revisão será realista, para que um retrato fiel seja feito. Ele também garantiu que não deverá haver problemas de oferta para 2017, mesmo com a retomada do crescimento econômico. Sobre o planejamento, Barroso frisou que o país tem vocação hidrelétrica e que vai continuar em busca dessa vocação. Ele quer garantir um desenvolvimento sustentável, baseado em processo de discussão com a sociedade envolvida. Ele promete uma postura pragmática para a expansão da oferta de energia no caso da falta de projetos hídricos. "Não havendo hidrelétricas. Vamos buscar alternativas, que podem ou não ser de fonte renováveis ou ainda que podem ter custo maior ou não. Vai depender do que o mercado vai entregar para a gente como a alternativa", avisa.